Pudor:
Créditos do filme passando, cenas de olhos, mãos, costas dos personagens
Mau- chave, chave.. -plano costas
Roberto- (batendo dedos no volante)
Carol (filha)-( plano olhos )- apreensão
Cena de Roberto no carro, e cortes para os personagens acima. Entre essas cenas.
Narração (pensamento): como a vida vai e vem em vão , igual ao trafego , vai e volta , sem sentido algum mas querendo chegar à algum lugar (pausa).Gosto de ficar olhando pra dentro dos carros , , mas fico horas imaginando cada história cada conversa (pausa e cara de pensativo) -essa aí deve ser amante de alguém...
Pensamento interrompido plano rua (buzina) e volta para realidade
(imagem de dentro do carro, de outro carro qualquer e do trânsito)
Corta para a entrada ( piscina do lugar)
Carol - Já chegou?- cara de culpada
Roberto- Oi filha – narração de comentário: Naquela hora fiquei extasiado , não pela festa e a bagunça descontrolada que acontecia ali , mas por uma menina , que parecia ferver a água da piscina mesmo ela estando gelada, que me olhava de um jeito provocador o qual jamais tinha visto ( câmera do imaginário dele e a câmera real da menina nem aí pra ele)
Entra no apartamento transtornado, em seguida entra a filha
Carol- Cê ficou chateado pela bagunça? alías essa é a bru
Bruna- Olá, prazer seu Roberto ( na cabeça dele; oi Roberto(sexy)
Roberto- Oi ,melhor agora! Narração pensamento: (oi ,melhor agora????? Que frase mais estúpida pra se dizer num momento desse)
A Filha sai da sala, e ficam os dois sozinhos , ela envergonhada e ele achando que ela esta se insinuando ,começa a puxar assunto
Roberto - Faz tempo que você conhece a Carol?
Bruna- Desde pequena cê não lembra de mim?
Roberto narração pensamento: Sinceramente não tinha a menor idéia se já tinha a visto
Roberto- Lembro, lembro sim de vocês brincando
Bruna- Pois é faz tempo que não venho aqui ,
Roberto- Você..
Quando ia diretamente ao assunto, a filha chega
Carol - vamos?
Bruna -vamos , tchau seu Roberto ( e lhe dá um beijo no rosto)
Roberto - Tchau
Segundos depois..
Roberto- eu preciso saber , olhar ,, chegar perto..
Ficou sozinho sem saber o que fazer como agir
Sai de cena
Cena das meninas conversando no parque
Bruna-seu pai tava estranho hoje
Carol- ele é estranho, só que mais estranho foi ele não ter tido reação nenhuma como gritar (pausa) me xingar sei lá
Bruna- e me olhava de uma maneira esquisita também
Juliana- num sei não , achei seu pai um fofo – uma terceira amiga
Menina vê o amigo no local
Carol- olha quem vem lá , mau!
Carol- hum eu sei que vc quer ele hein bru!
Bruna- pára , não tem nada a ver
Passagem de câmera panorâmica no parque e encontra Roberto que havia seguido observando os jovens e tirava fotos ( passagem de cena deturpada tipo efeito antes de encontra-lo na cena)
Quando percebe possível aproximação sai, vai para casa ( passagem de tempo) Entra em casa impaciente e vai direto para o pc e começa a mexer enlouquecidamente no computador , atrás de informação , quando percebe que o da filha msn estava com a senha , liga e consegue um jeito de guardar essa senha para si ,passa horas no pc , descobre até o que é orkut , acha a pág. e vê as fotos da menina salva , imprimi várias fotos .
Guarda uma em sua carteira , uma em seu criado mudo e monta um tipo de álbum
Passa a noite vendo tais fotos e nem se preocupa com sua filha.
Carol- Alô pai , tudo bem?
Roberto- Tudo e vc?
Carol- tô na casa de uma amiga, você não ligou , não quer saber onde estou?
Percebendo o vacilo que deu
Roberto: Onde , eu já ia te perguntar.
Roberto- A Bruna está ai?
Carol- Está (pausa) por quê?
Roberto- Nada não, então tá (desliga na cara da filha)
Sua obsessão já é tamanha ao ponto de não se importar com a própria filha
Na manhã Roberto vai a porta da faculdade em que as meninas estudam, “engole” um café da manhã, muito ansioso fica perdido em sua própria casa. Anda de um lado pelo outro e entra no quarto da filha vasculha suas gavetas e achar uma desculpa de ir encontrá-la sem que perceba o verdadeiro motivo, até dar a hora delas chegarem à faculdade (passagem de tempo) e aparece na entrada , logo vê sua filha com a amiga..
Roberto - Oi
Carol- O que cê ta fazendo aqui?
Roberto-Vim trazer esse livro que estava na sala
Carol- Na sala? (pausa) enfim , mesmo não tendo essa aula hoje , brigada
Roberto – Bruna! – (grita com um sorriso enorme no rosto) Tudo bem? Já tomou café? E a sua família?
Bruna- Bem obrigada, calma uma pergunta de cada vez seu Roberto! Já tomei sim, bem tenho que ir, Carol você não vem?
E saem andando, Carol nem se despede de seu pai, esse que não parava de sorrir , nem ligou.
Volta para casa, Roberto pega o telefone faz voz de doente para verificar se realmente parecia e liga para o trabalho:
Roberto- Alô Santana? Não estou nada bem não, (pausa) isso vou ficar por aqui, não consigo nem sair da cama, (pausa) brigado
Ele pega aquelas fotos, senta no chão e começa a fazer colagens juntos com as suas , nas mais imaginativas situações, logo em seguida começa a falar sozinho com a Bruna:
Roberto - Bruna não vamos jantar nesse lugar hoje, quero você pra mim, linda, gostosa
.
Pega um cabo de vassoura e coloca uma foto de bruna, logo liga o aparelho de som:
Roberto - Essa é a nossa música, vem princesa vêm pra mim vamos dançar.
Pega a “bruna” de vassoura e começa a dançar no meio da sala
De repente para de dançar, coloca “bruna” de vassoura na cama
Roberto-Boa noite meu amor, descanse - e a beija
Em seguida vai até sua janela e fica olhando os carros pensando quando sua filha chega, entra e nem fala olha com um olhar medroso e vai para o quarto.
No dia seguinte Carol sai e Roberto fica acorda rapidamente se troca apenas ,e a segue, chegando lá no parque Carol encontra bruna , lhe entrega algo e vai embora .Roberto já não se escondia mais eles cruzam olhares (cena deturpada dos olhares) e Bruna apenas o cumprimenta de longe
Minutos depois Chega mau :
Mau -oi
Bruna -oi
Mau- eu marquei com você pra dizer que eu fui um imbecil , devia ter notado você , eu jamais imaginei..
Bruna - o que me importa é o presente , se você me notou ou não(pausa) isso não vai fazer a menor diferença , eu só quero sair desse ciclo dessa..
E ele a beija
Roberto enfurecido, cheio de manias neuras, com sua obsessão num ponto descontrolado aguarda o momento certo
O casal separa-se a menina não parece tão feliz quanto deveria estar
Roberto a surpreende agarra-a pelo braço
Roberto_ Por que você fez isso comigo?
Bruna- isso o que? O senhor tá bem?
Roberto- me traiu, me usou , me queria o tempo todo , tempo todo..
Bruna- ahm? cê tá louco? SOCOORRO!!!!
Roberto a encosta numa árvore e começa a forçar uma situação
A menina entra em desespero, tenta sair, e a loucura dele aumenta mais e mais
Ele chega a bater nela
Roberto- diz que me ama diz, diz que é minha
Por um instante ele para, catatônico, sem consciência do que faz, algo como que um surto , ( pausa dele na cena) e a garota sai correndo
Ele fica parado, sentado, ali mesmo olhando pra um vazio, pensando em absolutamente nada, quando vê um carro ( a câmera começa a focar nele até fechar bem nele)
A câmera se afasta e vai para um carro vazio (o dele)
Roberto pensamento –( olha psicótico) - carro, vidas , de um filme que eu poderia teria contado
(pausa), o que será que existe lá dentro do carro? será q ele e gay? Será que é amante pai de família? Toda a vida poderia estar dentro daquele carro
Como q se por um instante nada do passado aconteceu ele só estava lá com sua mania, neurose de sempre, e sentado ficou
A câmera afasta-se do carro , segue que como andando , fade- out e termina.
Roteiro de Camila Reis
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Spot Close-up
Spot Close-up: Dentista na balada
Redatora Camila Reis
Som : Camila Reis
http://www.youtube.com/watch?v=Sn99OS3f34o
Redatora Camila Reis
Som : Camila Reis
http://www.youtube.com/watch?v=Sn99OS3f34o
Roteiro: O fingir de ser
Roteiro: “ O fingir de ser”
Conflito entre a consciência interior daquilo que realmente somos versus a consciência de ser o que somos em uma sociedade que nos impõem certos padrões.
Uma sala escura , luz fortemente branca e um espelho funcionando como linha limite , entra as duas consciências .
- então estamos a cá mais uma vez – consciência interior
- pois é discutindo sobre o mesmo assunto o qual vc mesmo diz ser velho e batido- consciência de ser
- mas existem coisas as quais serão difíceis de serem deixadas de lado , como o conformismo de ser igual , apenas mais um dentro do seu padrão
- não adianta vc tentar mostrar quem realmente você é , pra quê?? Pra ser deixado de lado , pra causar desordem , nem tente pq sabe q a sua luta é perdida.
Durante esse diálogo são mostradas sequências de cenas banais da realidade atual.
Cena 1 –menina magra zombando de uma menina gorda
Cena 2- menina super magra no banheiro vomitando mostrando sinais de bulemia
Cena 3- um rapaz injetando anabolizante em uma academia
Nesse momento os dois em pé nessa linha limite aparece uma mesa de xadrez imaginária a qual foca-se um movimento clichê de tal jogo como xeque-mate
Cena 4 – um cara perto dos amigos se fazendo de machão mas com flashes rápidos dele com seu namorado
Cena 5- adolescente frustado a ponto de se suicidar por não ser quem ele realmente é , e tem que se fingir de mauricinho
Volta a sala escura , e nessa hora de um plano aberto mostra a chegada desses personagens separando-se de acordo com que lado eles representam
As consciências se olham profundamente:
- é isso que nos somos um monte de almas a venda?? Sem conteúdo , sem fim nenhum?-consciência interior
- demorou pra descobrir tal fato meu querido , sempre foi e sempre será assim , essa sociedade prescisa de regras , padrões para separar os melhores dos piores- consciência de ser
- melhor ou pior não importa , são todos máscaras temporárias que logo caíram , e irão me encarar como fazem todos os dias lutando contra mim seu pior inimigo , o instinto , o”eu”, aquele que os cercam por todos os lados- consciência interior
- mas sou eu quem os domina e lhes põe medo-consciência de ser
- errado , sou quem deixa todos eles de joelhos e implorando coragem para serem reais , com uma só pergunta : quem sou eu??- consciência interior
Nessa discussão os diferentes do padrão que se encontram na linha da consciência de ser são focados de costas sendo o “ ser” e de frente quem realmente são, e logo após sendo crucificados, ao fim do diálogo caem , corte para um canto escuro e começa um combate fisíco das diferenças , enquanto as duas consciências se encaminham para esse canto escuro com o espelho , e a consciência de ser entra nesse espelho virando um reflexo da consciência de ser.
- quem é você?? Vc sabe? – consciência interior
- não , responderei que sou o conflito – consciência de ser
A consciência interior chuta esse espelho , ficando assim a outra em pedaços ( reflexo existe mas fragmentado e rindo) aparece uma forte luz branca refletindo nos pedaços de espelho iluminando a tela toda ( fade out branco) encerrando a história.
Camila de souza reis.
4/11/2007
Conflito entre a consciência interior daquilo que realmente somos versus a consciência de ser o que somos em uma sociedade que nos impõem certos padrões.
Uma sala escura , luz fortemente branca e um espelho funcionando como linha limite , entra as duas consciências .
- então estamos a cá mais uma vez – consciência interior
- pois é discutindo sobre o mesmo assunto o qual vc mesmo diz ser velho e batido- consciência de ser
- mas existem coisas as quais serão difíceis de serem deixadas de lado , como o conformismo de ser igual , apenas mais um dentro do seu padrão
- não adianta vc tentar mostrar quem realmente você é , pra quê?? Pra ser deixado de lado , pra causar desordem , nem tente pq sabe q a sua luta é perdida.
Durante esse diálogo são mostradas sequências de cenas banais da realidade atual.
Cena 1 –menina magra zombando de uma menina gorda
Cena 2- menina super magra no banheiro vomitando mostrando sinais de bulemia
Cena 3- um rapaz injetando anabolizante em uma academia
Nesse momento os dois em pé nessa linha limite aparece uma mesa de xadrez imaginária a qual foca-se um movimento clichê de tal jogo como xeque-mate
Cena 4 – um cara perto dos amigos se fazendo de machão mas com flashes rápidos dele com seu namorado
Cena 5- adolescente frustado a ponto de se suicidar por não ser quem ele realmente é , e tem que se fingir de mauricinho
Volta a sala escura , e nessa hora de um plano aberto mostra a chegada desses personagens separando-se de acordo com que lado eles representam
As consciências se olham profundamente:
- é isso que nos somos um monte de almas a venda?? Sem conteúdo , sem fim nenhum?-consciência interior
- demorou pra descobrir tal fato meu querido , sempre foi e sempre será assim , essa sociedade prescisa de regras , padrões para separar os melhores dos piores- consciência de ser
- melhor ou pior não importa , são todos máscaras temporárias que logo caíram , e irão me encarar como fazem todos os dias lutando contra mim seu pior inimigo , o instinto , o”eu”, aquele que os cercam por todos os lados- consciência interior
- mas sou eu quem os domina e lhes põe medo-consciência de ser
- errado , sou quem deixa todos eles de joelhos e implorando coragem para serem reais , com uma só pergunta : quem sou eu??- consciência interior
Nessa discussão os diferentes do padrão que se encontram na linha da consciência de ser são focados de costas sendo o “ ser” e de frente quem realmente são, e logo após sendo crucificados, ao fim do diálogo caem , corte para um canto escuro e começa um combate fisíco das diferenças , enquanto as duas consciências se encaminham para esse canto escuro com o espelho , e a consciência de ser entra nesse espelho virando um reflexo da consciência de ser.
- quem é você?? Vc sabe? – consciência interior
- não , responderei que sou o conflito – consciência de ser
A consciência interior chuta esse espelho , ficando assim a outra em pedaços ( reflexo existe mas fragmentado e rindo) aparece uma forte luz branca refletindo nos pedaços de espelho iluminando a tela toda ( fade out branco) encerrando a história.
Camila de souza reis.
4/11/2007
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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